Reconhecimento de Fala Continua
Hugo Lívero Santos Silva
Rafael
Rodrigo
Introdução
O reconhecimento de fala tem fascinado o mundo durante décadas atraindo tanto engenheiros e pesquisadores quanto a sociedade no todo. A cada dia que passa essa facilidade se torna uma necessidade para facilitar aos cidadãos a comunicação com novas tecnologias de redes, aumentando a interação com seja lá qual for o dispositivo dotado de tal tecnologia.
Na ficção ela aparece como sendo de fácil manuseio e perfeitamente capaz de se adequar a qualquer situação trazendo uma perfeita sintonia com o comunicador. Mas a fala é um fenômeno muito mais complexo do que normalmente se imagina. Cada locutor apresenta um conjunto de características que o diferencia dos outros, conjuntos esses caracterizados pelo sexo, entonação, timbre de voz, estado emocional, etc. Isto, assim como a não linearidade da produção da fala e a enorme variação na sua percepção, faz com que apesar do enorme progresso nos últimos anos, as máquinas ainda estejam longe de poder reconhecer perfeitamente a fala convencional, sem limite no vocabulário e sem erros de interpretação.
Passamos então para uma análise do reconhecimento da fala contínua passando por um breve histórico, as principais tecnologias da atualidade, as suas representações em obras de arte, e aspectos psicológicos e sociais de seu uso.
Um Breve Histórico
Estudos sobre o reconhecimento da fala iniciaram-se aproximadamente em 1950, onde pesquisadores procuraram explorar ideias básicas da fonética, porém sem grandes resultados. Na década seguinte os estudos se amplificaram, liderados por pesquisadores americanos, ingleses e japoneses que aperfeiçoaram estas técnicas. Em 1970 os laboratórios Bell se aventuravam por uma serie de pesquisas das quais tinham como objetivo criar um sistema de reconhecimento de fala combinados com uma inteligência artificial. Com o aumento do conhecimento na década de 80, pesquisadores aperfeiçoaram um