Reciclagem

COLETA SELETIVA É DINHEIRO QUE ENTRA NAS NOSSAS CIDADES!

Olá, meu nome é Fabiano Lima e serei o responsável por conduzir a coluna ambiental desta nova fonte de informações que começa a circular em nossa região.
Em nosso primeiro bate-papo trago um assunto batido, relacionado à temática ambiental: a coleta seletiva. Porém, quero apresentar um olhar um pouco diferente sobre esse tema.
A Coleta seletiva é o trabalho de recolher e separar os resíduos de residências, comércios, indústrias, escolas, escritórios, festas, cultos religiosos, enfim, de todos os ambientes onde se possa gerar algum tipo de material que não será mais utilizado, o que, para nós, leigos, chamamos de “lixo”!
Ao separar o plástico, papel, metal e vidro do restante do material que jogamos fora, seja em lixeiras específicas seja em nossas residências, evitamos o envio de toneladas de materiais que atualmente são destinados para os lixões e aterros sanitários e que poderiam ser reciclados, e, como conseqüência, trazemos benefícios ao meio ambiente, dentre eles: aumento da vida útil dos aterros, redução da contaminação do solo/lençol freático e do risco de mortes acidentais de animais.
O fato é que esses benefícios ambientais promovidos pela coleta seletiva não motivam as pessoas a mudarem seus hábitos de descarte de resíduos. Há outros benefícios, não ambientais, que não são discutidos a respeito do tema coleta seletiva e passam despercebidos pela população. Um exemplo disso é a quantidade de dinheiro e empregos que, literalmente, são jogados no lixo por não se separar de forma correta o material reciclável, devido à falta de informação da população.
Realizamos uma pesquisa em 5 dos 22 municípios e somente em um município a coleta seletiva é sistematizada pela Prefeitura, nos demais, ela é feita por cooperativas organizadas por cidadãos comuns, de visão empreendedora que emprega até 80 sócio-cooperados! Em uma das cidades, são 30 cooperados que não tinham empregos diretos e que agora