Atualizado em 19.01.2010 – 20:5835 envolvidos, procurando fixa/limites claros entre o “legal” e o “moral”.Assim, os aspectos legais e morais são extremamente importantes para aqueles que atuam em compras, fazendo comque muitas empresas estabeleçam um “código de conduta ética” para todos os seus colaboradores.No setor de compras o problema aflora com maior intensidade devido aos altos valores monetários envolvidos,relacionados com critérios muitas vezes subjetivos de decisão. Saber até onde uma decisão de comprar seguiurigorosamente um critério técnico, onde prevaleça o interesse da empresa, ou se a barreira ética foi quebrada,prevalecendo aí interesses outros, é extremamente difícil. O objetivo de um código de ética é estabelecer os limites deuma forma mais clara possível, e que tais limites sejam também de conhecimento dos fornecedores, pois dessa formapoderão reclamar quando se sentirem prejudicados.Outro aspecto importante é que esse código de ética seja válido tanto para vendas quanto para compras. Não écorreto uma empresa comportar-se de uma forma quando compra e outra quando vende. Os critérios devem sercompatibilizados e de conhecimentos de todos os colaboradores. É comum empresas incluírem nos documentos queo funcionário assina ao ser admitido, um código de conduta (ou de ética) que deva ser seguido, sob pena de demissãopor justa causa.O problema ético de compras não se restringe aos compradores, mas também ao pessoal da área técnica quenormalmente especifica o bem a ser comprado. É normal encontrarmos especificações tão detalhadas, e muitas vezesmandatórias, que praticamente restringem o fornecedor a uma única empresa. É isto eticamente correto? Mais umavez o problema aflora. E o comprador, nesse caso, o que pode fazer? Cabe à gerência e à alta direção da empresaficarem atentas a todos esses aspectos, questionando sempre a validade das especificações e a sua justificativa.E quanto aos “presentes”, “lembranças”, “brindes” como agendas, canetas, malas e