Reciclagem
Hoje a produção artística de Vik Muniz é reconhecida em todo o Planeta; ele revelou desde cedo uma criatividade incomum, a qual sempre se concentrou na esfera visual. O artista nasceu em São Paulo, cidade brasileira, no dia 20 de dezembro de 1961, e foi então batizado como Vicente José de Oliveira Muniz.
Atualmente Vik reside em Nova Iorque, no bairro do Brooklyn, para onde se mudou em 1983; aí ele também instalou seu ateliê. Antes de deixar o Brasil, o artista estudou por algum tempo Publicidade e Propaganda na Fundação Armando Álvares Penteado, a FAAP. Nos Estados Unidos seu talento foi revelado por Charles Haggan, crítico de arte do New York Times.
Depois de um artigo favorável a Vik, publicado neste veículo, museus famosos como o Guggenheim e o Metropolitan Museum of Art começaram a reivindicar a presença de sua obra em seus recintos. Foi assim que o artista plástico tornou-se o primeiro brasileiro a ter sua produção artística presente no museu de arte moderna mais consagrado.
Sua originalidade consiste no uso de matérias-primas insólitas, tais como geléia, chocolate, pasta produzida a partir do amendoim, xarope, vinho, açúcar, materiais recicláveis, fios de cabelo, diamante, gel, refeições, entre outras. Com estas substâncias ele configura imagens que posteriormente são reproduzidas por técnicas fotográficas e submetidas a um processo de ampliação.
Geralmente o artista se inspira em clássicos da pintura, como Leonardo da Vinci, Claude Monet, Albert Dürer, Gerhard Richter, Andy Warhol, entre outros; de suas obras ele realiza reinterpretações extremamente originais. O fruto desse trabalho surpreende o público e a crítica especializada.
Vik preenche igualmente seu tempo com pesquisas e trabalhos midiáticos a serviço do laboratório do MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Em seu currículo constam exposições na Flórida, em Miami, Montreal, Nova Iorque, México, Canadá, Austrália, e no Rio de Janeiro.
O objetivo maior de Vik