recessão

Recessão
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Recessão está ligada à economia de mercado
O fenômeno da recessão está ligado ao processo de desenvolvimento dos ciclos econômicos, próprios da economia de mercado ou capitalista. É um período em que ocorre grande declínio na taxa de crescimento econômico de uma região ou país, resultando na queda da produção, aumento do desemprego, diminuição da taxa de lucros e de salários e crescimento dos índices de falências e concordatas das empresas.

A recessão é, portanto, a conjuntura de declínio na atividade econômica. Essa situação pode ser superada num período breve ou estender-se de forma prolongada, configurando, então, a chamada depressão ou crise econômica.

Para as empresas, a recessão significa, portanto, restrição dos lucros e da produção, com aumento da capacidade ociosa. Para o trabalhador, o fenômeno da recessão tem como conseqüência o aumento das taxas de desemprego e a redução de salários, o que muitas vezes ocorre quando as empresas fazem acordo para não demitir o empregado. Para o consumidor, a recessão pode trazer restrição de crédito e juros altos, o que desestimula as compras.

Os economistas definem, tecnicamente, que um país entra em recessão quando apresenta, em dois trimestres consecutivos, queda no Produto Interno Bruto (PIB). Se o PIB crescer pouco, o termo mais utilizado para essa situação é estagnação econômica. Já a depressão econômica é uma fase do ciclo econômico em que a produção entra em declínio bastante acentuado.
Para minorar os efeitos da depressão econômica, os governos adotam medidas com vistas a aumentar o consumo e o nível de emprego, tais como redução do imposto de renda, aumento dos investimentos em obras públicas, diminuição das taxas de redesconto e emissão de papel-moeda. A maior parte dessas medidas foi teorizada por John Maynard Keynes (1883-1946) durante o governo do presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt, após a depressão norte-americana de 1929. Keynes é considerado o mais