Recensa o Crítica

INSTITUTO PIAGET
Campus Universitário de Viseu
Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares (I.S.E.I.T.) / Viseu
Decreto-lei nº211/96 de 18 de Novembro
Licenciatura em Psicologia
2013/2014

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO: repercussões no trabalho educativo
Este artigo pretende questionar que contribuição tem dado a Psicologia da
Educação para o trabalho educativo, procurando referir qual tem sido a importância da mesma, no currículo dos cursos de formação de docentes, nomeadamente a importância desta disciplina para a sua atividade futura, em termos de qualidade e coerência teóricometodológica. Para isso defende-se, neste artigo, a psicologia ensinada e desenvolvida partindo de uma perspetiva sócio-critica, com o homem entendido historicamente ajudando a superar assim, um certo subjetivismo educacional. Para isso, este artigo, parte da análise das relações estabelecidas historicamente entre a Psicologia e a
Educação tendo em conta o homem concreto, no presente e também quais os conteúdos, ideologias, presentes nas conceções historicamente elaboradas pela Psicologia da
Educação as quais derivam dos ideais vigentes na sociedade. Tal como a psicologia se afastou da filosofia, com a utilização do método experimental no séc. XIX, também a educação procurou distanciar-se do caracter especulativo da filosofia por causa dos princípios positivistas emergentes.
Conceções teórico-metodológicas:
1- Objetivismo (Fechner e Wundt) – aponta o estudo da consciência. Parte do princípio idealista de que o conhecimento é pré-determinado nas estruturas internas do individuo, ou seja, o homem tem apenas a ideia de que seria a realidade não conhecendo a realidade como ela realmente é. Esta perspetiva, situada e influenciada nos princípios liberais propagados a partir da Revolução Francesa, limitou-se a justificar a divisão social em classes, mantendo o mito da igualdade.
2- Subjetivismo (parte da filosofia de Kant e deu origem á psicologia existencialhumanista e Gestalt) –