Reatores e ciclotros na producao de radionuclidio
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1.0. INTRODUCAO Reatores Os radionuclídeos usados em Medicina Nuclear para diagnóstico e terapia são produzidos artificialmente em reatores ou aceleradores de partículas. Podem, ainda, ser acessíveis através de geradores de radioisótopos, que permitem a utilização de radionuclídeos de t1/2 curto, a partir do decaimento de um radionuclídeo com t1/2 longo. Estes radionuclídeos de t1/2 longo são produzidos em reator ou cíclotron (Saha, 1998). Os radionuclídeos que decaem por emissão de partículas b- são geralmente produzidos em reator (Saha, 1998), por fissão do 235U ou por reações de captura de nêutrons (n,g ou n,p) numa amostra alvo apropriada. Os radionuclídeos que decaem por captura eletrônica ou emissão de partículas b+ são produzidos em cíclotrons. Nestas reações, partículas de elevada energia interagem com núcleos estáveis de alvos apropriados, originando produtos deficientes em prótons. Neste processo, as partículas que interagem com as amostras alvo podem ser prótons, dêuterons, pUm reator produz grandes quantidades de calor e intensas correntes de radiação neurônica e gama. Ambas são mortais para todas as formas de vida mesmo em quantidades pequenas, causando doenças, leucemia e, por fim, a morte. O reator deve estar rodeado de um espesso escudo de cimento e aço, para evitar fugas prejudiciais de radiação. As matérias radioativas são manejadas por controle remoto e armazenadas em contentores de chumbo, um excelente escudo contra a radiação. E também são equipamentos que permitem a realização de transformações que envolvem mudanças nos núcleos átomos. Como exemplo disso temos a fissão nuclear do átomo de urânio em átomos de menor massa, isso visando a obtenção da energia nuclear. Esses reatores precisam ser bem vedados, pois envolvem grandes quantidades de energia, calor e radiação, matérias que são nocivos ao ser humano.
Fig.01