Reanimação Cardio Respiratória
No novo protocolo não houve alteração sobre a relação compressão-ventilação (30:2), porém a sequência de procedimentos (chave mnemônica) de suporte básico de vida de A-B-C (abertura de vias aéreas, boa ventilação, circulação/compressões) foi alterada para C-A-B (ou seja, circulação/compressões, abertura de vias aéreas, boa ventilação,) justificável por verificação de alta taxa de pessoas com PCR presenciada.
Neste público é essencial que se iniciem rapidamente as compressões a fim de aumentar sua sobrevida e não perca tempo com as ventilações, que, a partir do novo protocolo, se tornam secundárias no atendimento inicial. Com essas mudanças, as compressões terão início mais cedo e as ventilações terão atraso mínimo. A quantidade de ciclos se mantém inalterada (5 ciclos de 30 compressões torácicas para duas ventilações) independente da quantidade de socorristas.
Muitas mudanças estavam sendo aguardadas, porém a que mais causou polêmica e confusão é a verificação do procedimento “ver-ouvir-sentir se há respiração”, que foi abolido da sequência de avaliação da ventilação após a abertura das vias aéreas. Com a nova sequência, em substituição à técnica anterior, o enfermeiro offshore verificará rapidamente a respiração do paciente, com o intuito de confirmar sinais de PCR. O guideline também tem como novidade uma reestruturação da cadeia da sobrevivência e seus 5 elos
1- Reconhecimento da PCR e acionamento da faina de emergência;
2- RCP precoce, enfatizando o novo protocolo;
3- Uso do DEA assim que disponivel;
4- S.A.V.;
5- Cuidados Pós-PCR.
O 5° passo salienta o atendimento