reanimacao_neonatal
2700 palavras
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NEONATOLOGIAREANIMAÇÃO NEONATAL
Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro
1 – PREPARO PARA A ASSISTÊNCIA EM SALA DE PARTO
Anamnese materna
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Condições perinatais relacionadas à necessidade de reanimação:
Fatores antenatais: Idade <16 ou > 35 anos, diabetes, hipertensão, doenças maternas, infecção materna, alo-imunização ou anemia fetal, uso de medicações, óbito fetal ou neonatal anterior, ausência de pré-natal, gestação múltipla, polidrâmnio ou oligodrâmnio, sangramento de 2º ou 3º trimestres, hidropsia fetal, malformação ou anomalia fetal, diminuição da atividade fetal.
Fatores relacionados ao parto: parto cesáreo, uso de fórcipe ou extração à vácuo, apresentação não cefálica, trabalho de parto prematuro, corioamnionite, rotura de membrans > 18 horas, trabalho de parto
> 24 horas, anestesia geral, hipertonia uterina, prolapso de cordão, líquido amniótico meconial, uso de opióides nas 4 horas anteriores ao parto, descolamento prematuro de placenta, sangramento intraparto significante. A temperatura ambiente na sala de parto deve ser de 26°C.
É fundamental que pelo menos um profissional capaz de iniciar de forma adequada a reanimação neonatal esteja presente em todo parto.
As precauções-padrão compreendem: lavagem/higienização das mãos, uso de luvas, aventais e máscaras. 2 – AVALIAÇÃO DA VITALIDADE AO NASCER
Perguntas: o gestação a termo? o ausência de mecônio? o respirando ou chorando? o tônus muscular bom?
Se a resposta é sim para todas as perguntas considera-se o RN com boa vitalidade, não necessitando de manobras de reanimação.
Avalia-se simultaneamente a respiração e a freqüência cardíaca (FC), sendo esta última o principal determinante da decisão de indicar manobras de reanimação, devendo estar acima de 100 bpm. A avaliação deve ser feita através da ausculta do precórdio com estetoscópio ou da palpação do pulso na base do cordão umbilical.