Reanimacao neonatal
A parada cardiopulmonar em crianças é muito menos comum do que a parada cardíaca no adulto.As causas de parada cardíaca em pediatria são heterogêneas e incluem síndrome da morte súbita do lactente, submersão/quase afogamento, trauma e sepse.
2.DEFINIÇÃO:A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é o conjunto de medidas que têm como objetivo evitar ou reverter à morte prematura de pacientes com as funções respiratória e circulatória ausente ou gravemente comprometida. Em crianças, a RCP está indicada na parada cardiorrespiratória (PCR) e na bradicardia com hipoperfusão (frequência cardíaca menor que 60 batimentos por minuto com sinais de choque sem melhora com oxigenação adequada).3 .DIAGNÓSTICO:A suspeita diagnóstica da PCR é feita ao se visualizar a criança. Apnéia ou respiração agônica (gasping) configura parada respiratória, e ausência de pulsos em grandes artérias, parada circulatória. Outros sinais acessórios também devem ser considerados: respiração irregular, frequência dos batimentos cardíacos muito baixa, cianose e palidez cutânea.A monitorização eletrocardiográfica pode revelar assistolia, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular, atividade elétrica sem pulso (anteriormente chamada de dissociação elétrico-mecânica) ou bradicardia. Embora todos esses ritmos possam ser encontrados, a assistolia é o ritmo de colapso mais frequente em crianças, responsável por aproximadamente 90% dos casos .Suspeitando-se de PCR, as manobras de ressuscitação devem ser imediatamente, iniciadas, no próprio local da ocorrência1. Essas manobras básicas têm o objetivo de manter algum fluxo de sangue oxigenado aos órgãos vitais, principalmente cérebro e coração. A respiração boca-a-boca fornece uma FiO2 de apenas 16-17% e, com as compressões torácicas executadas adequadamente, só se consegue cerca de 25 a 30% do débito cardíaco normal. De modo que todos os esforços devem ser feitos para se otimizar a ressuscitação: ventilação com bolsa-valva-máscara ou