Realismo
Liberalismo
A Revolução Liberal portuguesa eclodiu em 1820, apresentou características burguesas e nacionalistas e fez-se contra o absolutismo, a opressão colonial, a opressão inglesa, que através de Beresford, governava Portugal, e contra o agravamento da situação económica e o caos administrativo em que o país se encontrava, reduzido à condição de colónia, com o rei e sua corte ausente.
Nesta revolução destacou-se Manuel Fernandes Tomás, promotor das reuniões do Sinédrio, associação que preparou e realizou a Revolução de 1820. O primeiro liberalismo vintismo caracterizou-se pelo radicalismo da Constituição de 1822, que não reconhecia qualquer privilégio à nobreza e ao clero e diminuía fortemente as prerrogativas do rei. Este facto, suscitou uma forte reacção dos sectores tradicionais destes grupos sociais e precipitou a independência do Brasil.
Produção Industrial A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, entra numa nova fase, caracterizada pela utilização do aço, do petróleo e da eletricidade; ao mesmo tempo o avanço científico leva a novas descobertas nos campos da Física e da Química. O capitalismo se estrutura em moldes modernos, com o surgimento de grandes complexos industriais; por outro lado, a massa operária urbana avoluma-se, formando uma população marginalizada que não partilha dos benefícios gerados pelo progresso industrial mas, pelo contrário, é explorada e sujeita a condições subumanas de trabalho. Esta nova sociedade serve de pano de fundo para uma nova interpretação da realidade, gerando teorias de variadas posturas ideológicas.
Questão Coimbrã
Seu marco inicial foi marco a Questão Coimbrã, uma polêmica literária travada em jornais que teve início quando a Geração de 70, um grupo de intelectuais composto por Oliveira Martins, Teófilo Braga, Antero de Quental, entre outros, defensores das novas ideias da época, recebeu uma crítica do árcade Castilho, um importante representante do tradicionalismo.
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