Raças bovinas, caracu, chianina, charoles, brahman e senepol
Nomes: Andressa Brissow, Carla Molleri, Danielli Herrmann, Júlia Nasato, Manuella Guckert, Naomi Kalvelage, Vanessa de Paula Souza.
Medicina Veterinária 1º semestre
Bovinos de Corte
Trabalho de Zootecnia
Blumenau, 19 de Março de 2013.
Raça Caracu
É o gado europeu mais adaptado ao clima tropical e está presente no Brasil desde a época colonial. Descendente de bovinos portugueses (Minhota e Alentejana), por meio de cruzamentos no Brasil, resultou no Caracu. Existem explicações para o nome "Caracu"; a) do peixe "Caracu", uma espécie de cascudo amarelo (coloração igual a do bovino; b) a expressão tupi-guarani Caariacu que significa "bicho que vive escondido no mato", indicando um veado avermelhado da Bahia; c) a expressão "caracu", indicando o animal de "cara-curta" do Vale do Sapucaí. E "karaku", da língua guarani, significando "tutano", indicando um bovino graúdo e forte.
A seleção mais antiga, que persiste até hoje, teve início em 1893, na região de Poços de Caldas, no sul de Minas, sob o nome de "Caracu caldeano", da família Carvalho Dias.
O Registro Genealógico foi fundado em 1916. Os cafezais praticamente não teriam sido tão ricos sem a ajuda imprescindível do Caracu, pois ele era responsável pelo transporte, pela aração de terras e pela produção de leite. A partir de 1935, a pecuária mudava-se para fronteiras longínquas e procurava novas raças, abandonando aquelas que haviam servido nos cafezais.
Funcionalidade - No início, a pelagem era a mais variada possível. Hoje, a pelagem é amarela, variando até o vermelho, evitando-se pelos negros ou manchas brancas. Em regiões ou situações em que se busca um produto cruzado rústico e lucrativo, o Caracu surge como excelente opção pela sua secular adaptação ao clima tropical. Afinal, a raça já viveu no Nordeste, Sudeste, Brasil Central, Pantanal mato-grossense e até no sul do país. Os touros Caracus são rústicos, cobrindo as vacas em regime de pasto: é a única