Razão e Sensibilidade
Como havia dito na minha wishlist de fim de ano, pretendia ler o restante da obra de Jane Austen o mais breve possível. E quando fechamos a parceria com a Editora Martin Claret, percebi que meu desejo se realizaria antes do que eu imaginava.
Razão e Sensibilidade conta a estória da família Dashwood que, após o falecimento do patriarca, tem suas riquezas drasticamente reduzidas. Assim, tanto a viúva quanto as filhas mudam-se para um chalé, onde recomeçam suas vidas.
Assim como nas outras obras de Jane Austen, e como era de se esperar da autora, o livro nos mostra a forma como as protagonistas, Elinor e Marianne, enfrentam os romances, as decepções, as alegrias, as desilusões e as traições que devem ser enfrentadas por toda verdadeira heroína.
Marianne é a irmã emocional, sensível, impetuosa e imatura. Elinor, por sua vez, é a irmã racional, sensata, prudente, beirando a personificação do bom-senso. Personalidades que se contrapõe e, ao mesmo tempo, se completam. É desta dicotomia que surge a origem do título do livro.
Destaque para os demais personagens, que alcançaram um nível de verossimilhança impressionante. Não foram idealizados, tampouco foram pintados como asquerosos vilões. São “pessoas” comuns, com qualidades e defeitos, que erram e acertam, exatamente como na vida real.
Até hoje não observei nenhum outro escritor conseguir revelar a personalidade, o temperamento e as demais características dos personagens somente através de diálogos e de atitudes. Isso mesmo, a autora não irá lhe dizer, por exemplo, que Marianne é sensível. Mas por meio de suas falas e de sua conduta que chegamos a esta conclusão. O