ravinas
IPT (1986) apud Salomão & Iwasa (1995), define erosão como a "desagregação e remoção de partículas do solo e/ou fragmentos e partículas das rochas, devido a ação combinada da gravidade com a água, vento, gelo e organismos (plantas e animais)".
Os processos erosivos podem ser divididos em 2 grupos principais (Proin/Capes & Unesp/IGCE, 1999): EROSÃO NATURAL, GEOLÓGICA ou NORMAL: processo natural de denudação e evolução da superfície dos terrenos, desenvolvendo-se de forma lenta e contínua, de acordo com as condições de equilíbrio de formação do solo. EROSÃO ACELERADA ou ANTRÓPICA: processo induzido pela intervenção humana, altamente destrutivo, desenvolvendo-se rapidamente, sendo sua intensidade superior à formação do solo, não permitindo, desta forma, sua recuperação natural.
Considerando as atuais condições climáticas do Brasil, os processos erosivos também podem ser divididos em 3 diferentes grupos (Infanti Jr & Fornasari Filho 1998):
Erosão Hídrica: processo erosivo geralmente envolvendo o solo, deflagrado pela ação de chuvas, compreendendo as seguintes etapas: impacto da chuva, provocando desagregação das partículas; remoção e transporte pelo escoamento superficial; e deposição do material formando depósitos de assoreamento. Apresenta 2 tipos de processos (clique nas palavras sublinhadas para obter maiores informações): Laminar (em lençol ou superficial): processo de remoção de uma delgada e uniforme camada do solo superficial, provocada por fluxo hídrico não concentrado. Linear: decorrente da ação do escoamento hídrico superficial concentrado, desenvolvendo-se em três tipos diferentes: Sulcos, Ravinas e Boçorocas.
Erosão Eólica: consiste na ação combinada do vento e gravidade na desagregação e remoção de partículas de solo e rocha, ou seja, o processo ocorre pelo impacto das partículas sólidas carregadas pelo vento desgastando outros materiais e/ou pelo transporte de partículas desagregadas.
Erosão de Leitos Rochosos: consiste na