Rangers a ordem dos arqueiros 4
CDD-028.5
ARALUEN E SEUS VIZINHOS
ANO DE 643 DA ERA CRISTÃ
Foram batidas leves e constantes que despertaram
Will do sono profundo e tranquilo. Ele não tinha uma idéia clara de quando começou a ouvi-las. O ruído parecia ter deslizado discretamente em sua mente adormecida, ampliou-se e aumentou em seu subconsciente até chegar ao mundo consciente e fazê-lo perceber que estava acordado e se perguntando o que poderia ser. Tap-tap-tap-tap... O barulho continuava, mas não tão alto, agora que estava acordado e ciente dos outros sons na pequena cabana. Do canto, atrás de uma pequena cortina de estopa que lhe dava uma leve privacidade, ele podia ouvir a respiração regular de Evanlyn. Estava claro que as batidas não a tinham acordado. Escutou uns estalidos abafados vindos da pilha de carvão na lareira no fim do aposento e, quando ele ficou totalmente acordado, escutou quando os pedaços se assentaram com um leve farfalhar.
Tap-tap-tap... O barulho parecia vir de perto dele. Will se espreguiçou, bocejou e se sentou na cama rústica que tinha feito com madeira e lona. Balançou a cabeça para afastar o resto de sono e, por um momento, o som quase desapareceu. Então recomeçou, e Will percebeu que vinha do lado de fora da janela. Os painéis de tecido impermeável eram transparentes e deixavam que a luz cinzenta de antes do amanhecer entrasse, mas ele não viu nada além de névoa. Ele se ajoelhou na cama e abriu a moldura, levantando-a e esticando a cabeça pela abertura para observar a pequena varanda da cabana. Uma