Rafa
O filme A História do Número 1 faz um passeio pela história da matemática tendo como personagem principal o número um. Esse representa o início de tudo, desde os primeiros registros simbólicos grafados em ossos para exprimir quantidades em uma sucessão de traços que permitia a contagem. Analisando os sumérios, o documentário atribui à sua representação do número um em cones de argila como responsável por possibilitar a representação da subtração e, assim, dar origem à aritmética. Sobre os algarismos hindu-arábicos, o documentário defende que seria mais correto denominá-los indianos, pois esses povos já utilizavam esse sistema algorítmico milhares de anos antes de Cristo, e os árabes, nesse processo, foram responsáveis por levá-los à Europa. Esses algarismos traziam uma novidade revolucionária: o número zero, o qual passa a dividir as atenções com o personagem principal do documentário. Como a representação do nada foi recebida pela sociedade europeia, e porque o uso do zero revolucionou a representação tanto de grandes quantidades quanto de muito pequenas são questões trabalhadas neste filme.
Além disso, a obra analisa como os números um e zero se tornaram os responsáveis por uma das mais importantes revoluções do conhecimento humano: a informatização. Aspectos relevantes do vídeo
Os primeiros registros simbólicos, grafados em ossos, para exprimir quantidades.
A representação do número um feita pelos sumérios e dos algarismos, pelos indianos, que revolucionaram com a representação do “nada” – o número zero.
O uso, na sociedade egípcia, do um como unidade de medida.
A harmonia musical creditada por Pitágoras à relação entre números inteiros.
Os números romanos inconvenientes da representação de grandes quantidades e o uso no exército (dez homens formam uma divisão e dez divisões formam uma centúria). Como os números um e zero se tornaram os responsáveis por uma das maiores revoluções do conhecimento humano