Radiologia no Brasil
Logo no início da utilização dos Raios X, surge uma limitação da radiografia: os longos tempos de exposição, limitação essa que, com a melhoria dos equipamentos, hoje em dia não existe. A evolução das emulsões das películas e a utilização de ecrãs de reforço culminaram, quase um século depois, com o aparecimento da Laser e da Digitalização da Imagem.
O extraordinário desenvolvimento dos computadores quanto à sua capacidade e monitorização, permitiu revolucionar o conceito de Radiologia tornando possível o aparecimento da Tomografia Computorizada (TC), e a abertura de toda uma gama de novas possibilidades, com especial ênfase para o uso de energias não ionizantes. O aparecimento de novos métodos de diagnóstico como a ecografia, a mamografia, densitometria óssea, tomografia computorizada, PET/CT, PET/RM, ressonância magnética 3T e radiologia digital fazem surgir uma nova especialidade médica –a Imagiologia, isto é, o conjunto de técnicas de diagnóstico que fornecem ao médico uma imagem das diversas partes do corpo humano, independentemente do tipo de radiação ou ondas utilizadas para a “exploração” do paciente.
Devido ao aparecimento dos computadores acoplados à radiologia, o Radiologista passou a conviver com um novo conceito de representação do objecto radiológico–a representação digital. A imagem digital apesar de ter uma menor resolução espacial quando comparada com a imagem analógica, apresenta vantagens que superam essa limitação. Em primeiro lugar apresenta elevada resolução de contraste, o que se deve a uma maior discriminação dos receptores e à diminuição do ruído que é cerca de 1/10 do da radiografia convencional. Em segundo lugar não é uma imagem imutável uma vez que a gama de cinzentos é