Radioatividade
Radioatividade é denominada como um fenômeno nuclear, pelo qual um núcleo (ou nuclídeo) instável emite espontaneamente determinadas entidades (partículas e ondas), transformando-se em outro núcleo estável (sofre alterações). Estas entidades emitidas por um núcleo recebem o nome de radiações, sendo que o nuclídeo emissor de radiação é chamado de Radionuclídeo ou radiosótopo.
A palavra nuclídeo também pode ser usada como sinônimo de isótopo, que são átomos com um mesmo número atômico e diferentes números de massa.
A história da radioatividade se iniciou no ano de 1896 com o francês Henri Becquerel, que constatou que um composto de urânio () apresentava uma importante característica de causar mancha numa chapa fotográfica mesmo na ausência de luz (escuro) e embrulhada em papel negro.
A interpretação de Becquerel era de que o composto emitia algum tipo de raio capaz de atravessar o papel e atuar sobre a chapa. Essa propriedade era semelhante à dos raios X descobertos um ano antes pelo alemão Wihelm Conrad Röntgen.
Ainda no mesmo ano, Becquerel percebeu que os raios de urânio ionizavam gases, ou seja, provocavam neles o surgimento de íons, tornando-os condutores de corrente elétrica. Alguns anos mais tarde, o alemão Hans Geiger utilizou essa propriedade para criar o famoso contador Geiger.
No final de 1897, a polonesa Marie Curie passou a se atrair pelo fenômeno descoberto por Becquerel. Sendo que em abril de 1898, ela já havia percebido que, além do urânio, outro elemento conhecido (tório) também emitia os místicos raios. Começou, então, a suspeitar da existência de elementos radioativos desconhecidos. Em julho do mesmo período, com a ajuda do marido, um físico francês de renome