Radioatividade
A radioatividade foi descoberta pelo físico francês Antonie Henri Becquerel no século XIX, em 1896. Becquerel fez vários estudos, pois queria saber se uma substância fluorescente emitiria raios X quando exposta ao sol. Após vários estudos (e em um dia nublado!), Becquerel guardou uma pedra de urânio junto de uma chapa fotográfica em uma gaveta. Alguns dias depois, percebeu que a chapa fotográfica foi manchada pela pedra, então, ele concluiu que a radiação não era um efeito da luz, mas sim, propriedade de alguns elementos, como o urânio, por exemplo. A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética.
É um fenômeno pelo qual os núcleos atômicos sofrem transformações e emitem radiações, podendo, nesse processo, formar novos elementos químicos. Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contém energia, carga elétrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.
Existe a radioatividade natural ou espontânea: é a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza; E a radioatividade artificial ou induzida: é aquela produzida por transformações nucleares artificiais.
A radiação é a propagação de energia sob várias formas, sendo dividida geralmente em dois grupos: radiação corpuscular e radiação eletromagnética. As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz, microondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e radiação gama. As radiações sob a forma de partículas, com massa, carga elétrica, carga magnéticas mais comuns são os feixes de elétrons, os feixes de prótons, radiação beta, radiação alfa.
Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita como não