Radioatividade e suas aplicaçoes na industria
NOME:PEDRO HENRIQUE FAVARIN, RA: A4939-9, TURMA: EBE3U18
Introdução Em 1895 Wilhelm Roentgen fez a primeira descoberta de uma radiação que ele chamou de raio X. Logo após, em 1986, Henri Becquerel faria, no mesmo campo, outra grande descoberta. Tendo deixado, por acaso, junto a um minério de urânio algumas chapas fotográficas, constatou, ao revelá-las, que as chapas estavam obscurecidas como se algo as tivesse afetado. Verificou então que a causa dessa alteração eram as radiações emitidas pelo composto de urânio contido no minério. Vários outros cientistas passaram a investigar esse tipo de fenômeno e em breve estaria explicado algo que iria revolucionar a ciência e a vida moderna: a radioatividade. Até essa época, pensava-se que os átomos fossem indivisíveis, e que as chamadas substâncias simples não sofressem transformações. Com a descoberta da radioatividade, no entanto, constatou-se que os átomos de certos elementos, como o urânio e o rádio, estão continuamente se desintegrando. Nessa transformação, eles emitem três tipos de radiação. Dois desses tipos são as partículas alfa e beta. A partícula alfa consiste em um grupo de dois prótons e dois nêutrons, e o seu poder de penetração é bem baixo, não atravessando sequer uma folha de papel. A partícula beta é idêntica a um elétron. Dotada de alta velocidade, tem maior penetração que partícula alfa, sendo entretanto, barrada por uma chapa de aço. Tanto a partícula alfa como a partícula beta provêm do núcleo do átomo. Uma terceira espécie de radiação, chamada raios gama, não consiste em partículas; são na verdade, ondas eletromagnéticas muito mais penetrantes que as radiações alfa e beta. Assemelham-se bastante aos penetrantes raios X. Os núcleos dos átomos radioativos desintegram-se quando emitem essas radiações; assim, os átomos desses elementos transformam-se em átomos de outros elementos. Tal transformação é chamada decaimento. Átomos de urânio, por exemplo,