racismo nos dias atuais
Se o período de trabalho escravo foi deixado para trás, as atitudes preconceituosas da época ainda são cometidas por alguns indivíduos na sociedade atual, e refletem nas atrocidades cada vez mais recorrentes nas praças esportivas.
No dia 15 de abril de 2005, um episódio de racismo ficou marcado no futebol brasileiro. O zagueiro Leandro Desábato foi detido, ainda em campo, após ser acusado por injúria qualificada (ofensa à dignidade de alguém com elementos de raça, cor e religião) contra o atacante Grafite, em partida válida pela Copa Libertadores, entre São Paulo e Quilmes. Na época, o jogador argentino foi liberado depois de dois dias após pagar fiança de R$ 10 mil.
Quase dez anos depois, atos racistas vão ganhando cada vez mais espaço em eventos esportivos pelo mundo. Dínamo de Zagreb, CSKA, Zenit, Olympiakos, foram algumas das equipes de futebol multadas e obrigadas a jogar sem público pela Uefa, após incidentes de cunho racial praticados por seus torcedores apenas na última temporada.
Mas foi um caso recente que ganhou repercussão mundial. Em partida válida pelo Campeonato Espanhol, o lateral do Barcelona comeu uma banana arremessada por um torcedor no gramado. A atitude foi reverenciada nas redes sociais com a campanha #SomosTodosMacacos. O Villarreal, multado em R$ 37 mil, identificou o infrator e obrigou o a devolver seu carnê de sócio, além de ser proibido de assistir um jogo no estádio El Madrigal.
Os casos de racismo não são exclusivos do futebol, mas em outros esportes as punições são cada vez mais inflexíveis. Donald Sterling, proprietário do Los Angeles Clippers, foi banido da NBA após proferir comentários racistas para os jogadores negros da NBA, além de receber uma multa de 2,5 milhões, o