Qumica geral 1
1 - Ligações químicas Os modelos de ligações químicas podem ser divididos em 3 grupos: ligações iônicas, ligações covalentes e ligações metálicas. A ligação iônica é uma atração eletrostática entre íons de cargas opostas num retículo cristalino. Esses íons formam-se pela transferência de elétrons dos átomos de um elemento para os átomos de outro elemento. Para se formar uma ligação iônica é necessário que os átomos de um dos elementos tenham tendência a ceder elétrons e os átomos do outro elemento tenham tendência a receber elétrons. Os átomos com tendência a ceder elétrons apresentam um, dois ou três elétrons na camada da valência; são todos átomos de metais, com exceção dos átomos de hidrogênio e hélio. Os átomos com tendência a receber elétrons apresentam quatro, cinco, seis ou sete elétrons na camada da valência; são os átomos dos não-metais e do hidrogênio. Uma ligação iônica forma-se entre um metal e um não-metal ou entre um metal e o hidrogênio. Os elétrons são transferidos dos átomos dos metais para os átomos dos não-metais ou para os átomos do hidrogênio (hidretos). Os átomos dos metais, cedendo elétrons, transformam-se em íons positivos (cátions), e os átomos dos não-metais ou do hidrogênio, recebendo elétrons, transformam-se em íons negativos (ânions). Todo o ânion monoatômico tem configuração estável, semelhante à configuração de um gás nobre, porque na formação do ânion, o átomo recebe exatamente o número de elétrons que falta para ser atingida a configuração estável. Nem todo cátion monoatômico tem configuração estável. O átomo, ao ceder os elétrons de sua camada da valência, nem sempre fica com configuração estável. Os cátions dos metais alcalinos e alcalino-terrosos, bem como o cátion de alumínio, têm configurações estáveis. Os cátions dos metais de transição não têm, em sua maioria, configuração estável.
Exemplo de uma reação na qual a ligação é iônica:
Os modelos de ligação covalente explicam a existência