Quimica Orgânica
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A EVOLUÇÃO
QUÍMICA
COMO PARTE
INTEGRANTE
DO CURRICULUM
NO ENSINO DAS
CIÊNCIAS QUÍMICAS
O termo Evolução Química apareceu na literatura científica há cerca de 30 a 40 anos, para descrever alguns processos observados na natureza. Por um lado, no âmbito restrito da geologia, procura definir o período de tempo que precede a Evolução Biológica, isto é o chamado "estádio prebiológico" correspondente aos primeiros mil milhões de anos depois da formação da Terra; seria neste período que, de acordo com um certo consenso existente, teria ocorrido a síntese das principais espécies químicas que viriam a constituir a biosfera em períodos mais tardios em que se formaram as primeiras células biológicas observadas nos mais antigos sedimentos conhecidos na Terra e que datam de há mais de três mil milhões de anos. Por outro lado, o termo Evolução Química refere-se à definição dos mecanismos de formação espontânea de moléculas biologicamente importantes, independentemente do período geológico em que esta formação ocorre. É o caso, por exemplo, da síntese dos aminoácidos essenciais realizada na célebre e frequentemente citada experiência de Miller a partir da interacção de descargas eléctricas com misturas gasosas de amónia, metano e água. Desde então foram publicadas milhares de reacções químicas para demonstrar a possibilidade de produzir aminoácidos simples, pirimidinas, purinas, hidratos de carbono, etc., utilizando fontes de energia mais ou menos subtis tais como calor, ondas de choque, radiações electromagnéticas e muitas outras. Independentemente das definições específicas, é evidente que esta noção de "evolução química" aponta para os problemas fundamentais da "origem da vida". É óbvio que para discutir a "origem da vida" é necessário encontrar consenso numa definição clara do termo "vida" ou, talvez ainda mais rigorosamente, na definição da distinção entre um sistema vivo e um sistema não vivo. Torna-se imediatamente claro que esta questão é