Quimica organica
03/04/2010 - José Covre Geraldo
No século XVIII a Química Orgânica era definida como o ramo da Química que estudava os compostos minerais. Essa divisão justificava-se pelo fato de jamais se ter conseguido sintetizar os compostos elaborados pelos organismos vivos, apenas separá-los e analizá-los. Na época, explicava-se tal limitação pela Teoria da Força Vital: "Somente organismos vivos conseseguem preparar compostos orgânicos, pois há necessidade de uma força inerente às células vivas de que o homem não dispõe em laboratório". Tal teoria era defendida por renomados cientistas da época, como Jons Jakob Berzellius (1779-1848). Entretanto, em 1828, Friendrich Wohler(1800-1882) preparou em laboratório, a uréia, um produto do metabolismo animal, a partir do cianato de amônio, um composto inorgânico.
Abandonada a Teoria da Força Vital, a divisão em Orgânica e Inorgânica deveria deixar de existir. Entretanto, dois motivos fizeram com que essa divisão permanecesse. Primeiro o fato de todos os compostos orgânicos conterem carbono, daí a definição dada, em 1859, por Friedrich August Kekulé (1829-1896): "Química Orgânica é o ramo da Química que estuda os compostos do carbono". Contudo, nem todos os compostos carbonados são estudados na Química Orgânica:alguns apesar de contêrem carbono (gás carbônico, monóxido de carbono, cianatos, cianetos, entre outro), são estudados na Química Inorgânica e são conhecidos com compostos de transição. Por fim, enquanto existem milhões de compostos orgânicos, o número de compostos inorgânicos não excede às dezenas de milhares.
- A Química Orgânica estuda a imensa maioria dos compostos do carbono
- A Química Inorgânica estuda todos os compostos dos outros elementos e os compostos de transição do carbono.
A Química Orgânica está presente em inúmeras atividades cotidianas, como por exemplo:
- na alimentação dos seres vivos, que é constituída basicamente por compostos orgânicos;
- nos medicamentos, quem em sua