QUILOMBOS
Sonhando com a terra, construindo a cidadania VIDEO
Sonhando com a terra, construindo a cidadania
As colonizações nas Américas produziram encontros desiguais, fundamentalmente experiências históricas envolvendo trocas culturais, dominação, conflitos, protestos e confrontos que uniram, inventando Europas, Américas e Áfricas;
Nas Américas o trabalho compulsório constituiu-se em um fato social se quer questionado no início para o desdobramento da colonização e a produção de riquezas, respectivamente índios e negros africanos utilizados como escravos, no final do século XVI os índios estavam em sua maioria aldeados e junto com os africanos trabalhavam como escravos nas mesmas péssimas condições nas unidades produtivas açucareiras do Nordeste;
Ao longo dos séculos XVII e XVIII, escravidão vira sinônimo de escravidão africana.
Fugas revoltas epidemias e dizimação de um lado, conflitos entre autoridades, colonos e setores da igreja de outro marcam os debates sobre a escravidão dos
“negros da terra” (índios) que estava totalmente contemplada pelo projeto escravista cristão;
Em 1888 tivemos a Lei Áurea e em meados do século XVIII, o fim da escravidão indígena e desta forma temos três quartos da história do Brasil com a utilização de trabalho escravo. Essa é uma tarefa a cumprir: incluir na reflexão histórica sobre o trabalho no Brasil as experiências das populações indígenas, africanas e de seus descendentes. Quilombos inventando a liberdade Nas sociedades escravistas destaca-se a formação das comunidades de fugitivos, onde no Brasil tais comunidades receberam as denominações de quilombos e/ou mocambos. Na perspectiva histórica e antropológica brasileira, as imagens dos quilombos apareceram sob dois principais formatos: visão culturalista e visão materialista. Desde meados do século XVI temos notícias, no Brasil, da formação de comunidades de escravos fugidos e africanos no Recôncavo da Bahia e na