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Com o vertiginoso crescimento do segmento das motocicletas e veículos similares nos últimos anos do país (notadamente no segmento econômico de prestação de serviços de entregas em regiões urbanas) tornou-se necessário o estabelecimento de um programa específico para o controle das emissões de poluentes dessa categoria de veículo automotor, muito em razão dos elevados fatores de emissão dos mesmos.
Nas grandes metrópoles a preocupação com a poluição das motocicletas é ainda maior. Estima-se que enquanto um carro roda em média 30 quilômetros por dia, as motos de entrega percorram até 180 quilômetros. Segundo o relatorio da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), as motocicletas produzidas antes da implantação do PROMOT chegam a emitir até 4 vezes mais poluentes que os carros. Podemos deduzir assim que cada moto de entrega pode emitir em um dia até 24 vezes mais poluentes que um carro em média.
Assim surgiu em 2002 o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares – PROMOT, com o objetivo de complementar o controle do PROCONVE e contribuindo, sobremaneira, para reduzir a poluição do ar por fontes móveis no Brasil.
Tanto o PROCONVE quanto o PROMOT estabeleceram fases de implantação, considerando os tipos de veículos e combustíveis utilizados, sendo que em cada uma delas os veículos novos deveriam sempre ter uma produção menor de poluentes. A implantação em fases teve como objetivo o desenvolvimento tecnológico dos veículos automotores e consequentemente, a redução das emissões de poluentes para a atmosfera.
Estratégia de implantação do PROMOT (Fases”M”)
Fase Implantação
M-1 2003-2005
Estabeleceu os limites iniciais máximos de emissão de gases de escapamento pra ciclomotores novos (veículos de duas rodas e seus similares), providos de um motor de combustão interna, cuja cilindrada