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Religiosidade na América Portuguesa

Os colonos portugueses deixaram sua terra natal, muitas vezes com a esperança do enriquecimento fácil. Desde os tempos das navegações lusas - a Coroa Portuguesa "pregava" aos seus corajosos marujos a garantia de uma recompensa descrita em muito ouro e prazeres que seriam encontrados quando da chegada ao Novo Mundo. Grande parte destes viajantes deixou famílias para traz em troca da esperança de colonizar a América portuguesa, modificando assim, as difíceis condições econômicas e de vida que os acompanhavam até então. O impacto sofrido por parte destes colonos foi muito grande.

A religiosidade sem dúvida, foi um fator de suma importância para o cotidiano dos colonos portugueses. Ao deixarem a Metrópole deixaram também de pertencer à estrutura cultural religiosa de Portugal - agora tendo de enfrentar um grande desafio na Terra de Santa Cruz. Muitos estavam cônscios de que jamais voltariam a Portugal, estavam acostumados com a convivência diária do divino. Sempre cumprindo com o que os líderes "passavam" em nome da "salvação", da obtenção do favor divino e também, para escapar das artimanhas do "Tentador". Interessante que a Coroa portuguesa se empenhou em converter o maior número de "selvagens" encontrados no Novo Mundo que fosse possível, enviando os missionários jesuítas. O Padre Antônio Viera exerceu uma grande influência no período Barroco.

A Coroa Portuguesa precisava, e de forma rápida, desenvolver um mecanismo econômico de exploração capaz de sustentar as necessidades da metrópole - Portugal sempre esteve decidido em alcançar o superlucro por meio da colonização do "mundo" recém "descoberto". Diante deste cenário, podemos arriscar em dizer que o interesse primário da "máquina colonizadora" , como denominava Peter Burke, estava focado às atividades mercantis - sim, o foco econômico sustentado pela colonização estava centrado no enriquecimento em um curto período de tempo.

Frisar esta particularidade é

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