Queilite actínia
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QUEILITE ACTÍNICA: ASPECTOS CLÍNICOS, HISTOPATOLÓGICOS E PREVENTIVOS Cargnelutti, B.1; Bohrer, P.L.2; Payeras, M.R.3; Danesi, C.C.4; Martins, N.M.B.5
1,2,3 Curso de Odontologia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil
4,5 Departamento de Patologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil
E-mail: brunacargnelutti@hotmail.com; cristianedanesi@gmail.com
A queilite actínica é uma alteração inflamatória que acomete os lábios, em virtude da exposição crônica aos raios solares ultravioleta (UV), em especial aos raios UVB, que têm menor comprimento de onda e, portanto, maior potencial de penetração se comparados aos raios UVA. Embora exista relação direta entre a exposição à radiação actínica e o surgimento da lesão, outros fatores como agentes químicos, tabagismo, etilismo, má higiene bucal, infecções bacterianas e virais também parecem estar envolvidos na sua patogênese. Os aspectos clínicos mais comuns são: atrofia, ressecamento e fissuras, principalmente no lábio inferior, onde frequentemente ocorre a perda da nitidez da linha muco-cutânea. De um modo geral, as características histopatológicas das lesões de queilite actínica apresentam pequenas variações, sendo hiperqueratose, paraqueratose e acantose aspectos universais, podendo também ser observada áreas de hiperplasia, atrofia e displasia. O achado histopatológico mais consistente é a degeneração basofílica amorfa das fibras elásticas e colágenas no tecido conjuntivo superficial, também conhecido como elastose solar. Dependendo das características clínicas e microscópicas encontradas, a terapêutica varia desde o controle do paciente, enfatizando a proteção à exposição solar, até a remoção do vermelhão do lábio. A queilite actínica é reconhecida como uma lesão pré-maligna do lábio e, portanto, capaz de promover a transformação carcinomatosa. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é apresentar as características clínicas e