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Tráfico humano é crime hediondo
Adolescentes e jovens adultos são as vítimas, em sua maioria, em mais de 130 países, inclusive o Brasil. O número real é desconhecido, mas estima-se que aproximadamente 2,5 milhões de pessoas sejam traficadas ou exploradas para fins comerciais, inclusive sexuais. Os traumas da violência corporal e sexual sofrida e do abandono social aumentam a exclusão e a segregação, com perdas da dignidade e do sentido de cidadania, tornando-se marcantes, indeléveis, com repercussões médicas e mentais, por toda a vida. Assim, os direitos humanos assegurados em tantas convenções e acordos nacionais e internacionais são desafiados ou esquecidos em meio a tanta corrupção e impunidade.
O crime organizado age de diferentes formas e em vários níveis, cabendo destaque ao tráfico de drogas, de armas e de pessoas; a lavagem de dinheiro, o contrabando e descaminho; recrutamento de imigrantes ilegais, os sequestros. Em vários países existe uma associação entre o crime organizado e as ações terroristas, como forma de amedrontar as pessoas, os governos e as sociedades.
Segundo dados de relatório recente (2012) da ONU, o tráfico de pessoas tem três objetivos: a) trabalho escravo; b) prostituição e c) para a retirada voluntária ou forçada de órgãos humanos. Estima-se que as vítimas do tráfico humano sejam de 20,9 milhões de pessoas e este negócio hediondo movimenta anualmente mais de 32 bilhões de dólares.
Segundo ainda esses mesmos relatos, 55% das vítimas são mulheres, jovens, adolescentes e crianças e 45% são do sexo masculino, adultos, jovens, adolescentes e crianças. Enquanto as mulheres acabam como prisioneiras de redes de prostituição nacional ou internacional, os homens acabam na condição de trabalhadores escravos. O que impressiona é que 26% das vítimas do tráfico humano, ou seja, aproximadamente seis milhões de pessoas tem no máximo 27 anos.
O número de denúncias de tráfico de