Quantidade de água percolada no solo com aplicação sucessiva de dejetos de suinos
Éder de Souza Araújo2, Lucas Braga Pereira Braz3, Ana Paula Silva Almeida3, Keli Cesca Bilibio3, June Faria Scherrer Menezes4
1Parte da monografia de graduação do primeiro autor, financiada pela BRFoods. 2Graduando do Curso de Engenharia ambiental, Universidade de Rio Verde (FESURV). E-mail: eders@fesurv.com 2Graduando do Curso de Agronomia, Universidade de Rio Verde (FESURV). E-mail: lucasbraga.braz@hotmail.com 4Orientadora, Profa. Dra., Departamento de Agronomia, FESURV. E-mail: june@fesurv.br
Resumo: Os dejetos de suínos podem poluir mananciais, constituir-se fonte de contaminação ambiental por apresentar altos teores de nutrientes, podendo atingir níveis tóxicos no solo e na água, trazendo riscos de contaminação de lençol freático, se forem lançados na natureza sem nenhum tratamento prévio. É de suma importância o monitoramento de áreas que recebem resíduos da suinocultura, com a realização de pesquisas relacionadas à contaminação do solo e da água, tanto superficial quanto subterrânea. Dessa forma, os objetivos do trabalho foram determinar as quantidades de água percolada diariamente e acumuladas, durante o cultivo de milho, conforme a precipitação e adubações, de modo a fornecerem resultados que orientem a otimização do uso de dejetos líquidos de suínos, minimizando custos e impactos ambientais. A precipitação total ocorrida na área experimental o período de novembro de 2009 à 09 de março de 2010 foi de 881,3 mm. O padrão de percolação da água no perfil do solo foi semelhante independente da adubação. Não houve diferença entre as perdas totais de água por percolação, em relação as adubações aplicadas. A quantidade de água percolada foi pequena em relação a precipitação total, cerca de 3,5% do volume precipitado foi percolado. Tendo em vista os resultados obtidos no período analisado, pode-se concluir que as perdas de água por percolação não são