Artigo educação não formal
RESUMO
Esse artigo busca analisar como a educação não-formal atua em instituições que abrigam menores por meio da tutela do Estado, tomando como referência a prática e os relatórios de estágio realizado em uma determinada Ong de Curitiba, refletindo-se sobre quais as metodologias e formas de atuação do pedagogo dentro desse espaço.
Palavras – Chave: Pedagogia não-formal, pedagogo, internato.
INTRODUÇÃO
Esse artigo pretende analisar como se procede a atuação do pedagogo em relação a educação não-formal, que tem como pressuposto intervir na realidade dos indivíduos, comprometendo-se a ensinar e transmitir os conhecimentos supostamente necessários para a construção do conhecimento dos mesmos. Para tanto, a pesquisa se baseou, na observação, em dados coletados e descritos nos relatórios e na atuação da prática do estágio. Esta prática foi organizada e ofertada pela disciplina Pedagogia Extra-Escolar realizada pelas graduandas do quarto ano do curso de Pedagogia da Universidade Positivo que observaram durante o período de 24 (vinte e quatro) horas intermitentes a forma de intervenção do pedagogo dentro do espaço de uma determinada organização não-governamental de Curitiba, que abriga menores tutelados do Estado, na faixa de 0 (zero) à 5 anos de idade, de ambos os sexos. Essa prática foi ofertada pelo curso para conhecer sobre a significação da atuação do pedagogo para a construção e formação de identidade e cidadania das crianças que não dispõe mais de um vínculo familiar, já que esses abrigos tem como função dar proteção, alimentação e atendimento, além da promoção por meio de atividades sócio-educativas, recreativas, lúdicas e de formação às crianças, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA-1990).
1. EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EM ONGS.
Estamos em uma sociedade que exige novas demandas sócio-educacionais, pois a escola formal, não tem