Quadro histórico da leitura e escrita
CARACTERÍSTICAS DAS PRÁTICAS
TRAJETÓRIA HISTÓRICA
Leitura
Escrita
Alfabetização
Letramento
Brasil Colônia
Adoção das escolas de ler, escrever e contar para garantir o aprendizado da escrita alfabética.
Apropriação da cultura letrada dos portugueses, com a substituição da cultura ágrafa dos índios pela cultura grafocêntrica.
Preocupava-se em ensinar apenas a leitura decodificada
O ensino não era comprometido com as questões do letramento
Proclamação da Independência do Brasil
Publicação, em 1868, de uma série de 5 livros de leitura pelo Barão de Macaúbas, cuja natureza permanece até hoje no ensino inicial da leitura.
A leitura era o foco principal do ensino, sendo utilizados através dos métodos de soletração (partindo do nome das letras), fônico (partindo dos sons correspondentes às letras) e silabação (emissão de sons, partindo das sílabas) para sua aprendizagem.
Iniciava-se o ensino da leitura com as chamadas “cartas de ABC" e depois se liam e se copiavam documentos manuscritos
Saber escrever era considerado menos importante que saber ler.
O ensino da escrita também se dava através dos métodos de soletração e silabação.
Restringia-se à caligrafia e ortografia, e seu ensino, à cópia, ditados e formação de frases, enfatizando-se o desenho correto das letras.
Restrita à esfera privada, desenvolvendo-se conforme os objetivos e condições das famílias.
Utilização de métodos sintéticos (soletração e silabação)
O ensino não era comprometido com as questões do letramento
Proclamação da República
Introdução do método intuitivo e do método analítico para o ensino da leitura (deveria ser iniciado pelo “todo”, para depois se proceder à análise de suas partes constitutivas), em substituição ao método sintético.
O ensino inicial da leitura era diferente dos anos subsequentes. Nesses, o ensino objetivava a “leitura corrente”, visando à “leitura expressiva” e a “leitura