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Argamassa in loco e argamassa industrializada para assentamento de blocos de vedação
A construção civil é um dos setores mais conhecidos pela perda de material, desperdício, decorrente do método de construção adotado para uma obra.
Existem várias técnicas construtivas dentro da construção civil, e ao se adotar a alvenaria convencional, onde o bloco de vedação (tijolo) adota apenas a função de vedar os vãos abertos entre a estrutura (parede) acaba por ser tratado de maneira mais grosseira, do que seria por exemplo na alvenaria estrutural, onde o tijolo exerce a função estrutural da obra, com isso exigindo mais cuidados com a aderência, trabalhabilidade e resistência mecânica da argamassa utilizada.
Diferente dos tipos de argamassas utilizados para assentar azulejo, a argamassa adotada para blocos de vedação são menos nobres, mais baratas, mas ainda assim existe um balanço para o que pode ser mais ou menos vantajoso.
Na argamassa preparada na obra “in loco” se resumo em 7 etapas, desde o recebimento a utilização.
É necessário o recebimento do material, areia, cimento, e o aditivo responsável pela liga da argamassa, que no caso, os mais comuns são o cal e o agrofilito na região de Ipatinga/MG, cada região utiliza um tipo de aditivo, com propriedades que melhor se encaixam no clima da região, e condições de preparo.
Um grande problema da argamassa “in loco” é o espaço das baías (áreas destinadas ao armazenamento de materiais) que acabam exigindo um grande espaço do canteiro de obras, e que requerem cuidados quanto a armazenagem do material, gerando um trabalho a mais.
O principal fator que confere a qualidade da argamassa adotada, é o traço dos materiais a serem misturados, o que mesmo sendo tabelado e assegurado pela ABNT, ainda exige a experiência dos funcionários responsáveis pelo seu preparo, atividade auxiliada por betoneira e padiola, mas que ainda não é segura do fator “falha humana”.
Por fim, requer mais mão de obra humana ao se transportar a argamassa