Origens do conflito entre Israel e Palestina
Durante a guerra de 1948, 750.000 palestinos fugiram aterrorizados ou foram expulsos pela força da sua pátria ancestral e por isso, transformados em refugiados.
O estado de Israel recusou-lhes, na sequência disso, a autorização para regressar e, ou destruiu inteiramente as localidades onde habitavam, ou expropriou as suas terras, pomares, casas, lojas, pertences pessoais e de negócio, para serem utilizados pela população judia.
Este foi o nascimento de Israel!...
Sabemos que é difícil de aceitar emocionalmente mas, neste caso, o povo judeu está no lado do erro.
Tomámos a maior parte da Palestina pela força aos árabes e culpámos as vítimas por resistir à sua espoliação.
Se um de vós por qualquer razão vai de encontro a um carro parado, danificando-o, manda a justiça que tenha que pagar a reparação respectiva.
A nossa obrigação moral para com os palestinianos não é menos clara: é tempo de todos os judeus de boa consciência fazerem as reparações possíveis aos palestinianos, de forma a honrar o melhor da tradição judaica: a sua base ética e moral.
Qualquer crítica que se faça a Israel é tradicionalmente vista pelos judeus americanos como prejudicial para o povo judeu, mesmo que a crítica seja justa.
O princípio de que “o meu povo, certo ou errado, é na mesma o meu povo” não é diferente daquele outro que afirma que: “o meu país, esteja certo ou errado, é na mesma o meu país”.
Quando se começa a entender que os meios justificam sempre os fins, perdemos a razão para evocar a moralidade.
Bem como milhões de outros judeus americanos que não estão inscritos em organizações judaicas americanas, sentimo-nos ultrajados pela continuada opressão efectuada sobre os palestinianos, e julgamos que isso tem arruinado os altos padrões morais do povo judeu.
O governo israelita poderia resolver a crise israelo-palestina de um dia para o outro!
Fazer isso seria fora de dúvida no