QoS em redes de computadores
É a capacidade da rede oferecer um serviço otimizado para tráfego de dados, onde haja menor perda e dados e um melhor aproveitamento da banda.
A camada de transporte do modelo OSI é responsável por estabelecer e encerrar as conexões de transporte, onde na fase de estabelecimento ocorre uma negociação de parâmetros que são relativos a QoS, como atrasos no tráfego, prioridades, dentre outros. A QoS quando selecionada no momento do estabelecimento da conexão deve ser mantida durante todo o tempo de vida da conexão de transporte.
Estabelecer regras para conexão é extremamente importe e necessário para que se possa trabalhar na rede, pois em redes, são conectados milhares de dispositivos, com hardwares e softwares diferentes.
Os softwares de Qos ajudam a amenizar os problemas de congestionamento na rede, porém, quando existe um tráfego muito grande na arquitetura que está disponível, o QoS não irá ajudar em nada.
A QoS oferece muitos benefícios, alguns deles são:
Controle sobre os recursos
Uso mais eficiente dos recursos da rede
Serviços adaptados
Coexistência de aplicações de missão crítica
Além disso a QoS tem seus parâmetros, onde os mais usados são:
Vazão(Banda): é o parâmetro mais básico, e é necessário para a operação adequada de qualquer aplicação.
Atraso(Latência):é o somatório dos atrasos impostos pela rede, ela resulta em um tempo de resposta para a aplicação.
Jitter: é a variação no tempo e na seqüência de entrega de informação(ex.:pacotes)
Disponibilidade: é uma medida da garantia de execução da aplicação ao longo do tempo.
Existem muitas técnicas para se implantar QoS em redes, vejamos algumas:
Auto-QoS : é uma das formas mais simples de implementação de QoS nos equipamentos de rede, com poucos comandos e poucos ajustes já é possível aplicá-lo.
Ele não necessita de grandes conhecimentos em QoS para aplicá-lo na rede. Além desta vantagem, ele pode ser ajustado conforme a necessidade de configuração.