Públicos sem lugares: O advento da publicidade mediada
Publicidade mediada e público sem lugar, ambos relacionados com o desenvolvimento da mídia e o surgimento da imprensa no começo da Europa Moderna.
Antes do desenvolvimento da mídia: a publicidade de uma pessoa, de um acontecimento só era possível se houvesse um compartilhamento de um lugar comum, só se torna público se houver expectadores, chama-se “publicidade tradicional de co-presença”, há riqueza de deixas simbólicas, na relação face a face. Onde o indivíduo ou o acontecimento, podia ser visto e ouvido pelos os expectadores que podiam participar daquela reunião, mesmo que só com a presença, compartilhando de um mesmo lugar.
A publicidade tradicional de co-presença ainda existe nos encontros políticos e nas demonstrações de massa, por exemplo.
O desenvolvimento da mídia: criou novas formas de “publicidade mediada” bem diferentes da “publicidade tradicional de co-presença”, mas esta não foi substituída. A disponibilidade oferecida pela mídia é enorme e não é mais necessário compartilhar de um mesmo lugar, os eventos e ações podem ser gravados e podem ser transmitida, independente do tempo e do espaço que elas ocorrem.
No início da Europa Moderna: o advento da imprensa criou essa nova forma de publicidade, ligada as características da palavra impressa os meios de proclamações oficiais por representantes do Estado e o meio através da qual grupos de oposição poderiam dar destaque a ações e ventos que de outra maneira passavam despercebidas.
Esses dois tornam público aos indivíduos que não estavam presentes, público leitor é o público sem lugar, sem a possibilidade de uma interação face a face, mas eles têm acesso ao mesmo tipo de publicidade que só se tornou possível por causa da palavra impressa. Agora através da leitura era possível saber sobre ações e eventos, é uma relação de interação quase mediada, onde não dependia do esforço do leitor, ele não precisava comunicar seus pontos de vista a