Pé Diabético
A Diabetes mellitus é um dos mais importantes problemas mundiais de saúde da atualidade, tanto em termo de número de pessoas afetadas, incapacitação, mortalidade, como dos custos envolvidos no seu controle e no tratamento de suas complicações. Os pacientes diabéticos, particularmente os de longa evolução, apresentam complicações que acometem em especial os sistemas cardio-vascular e nervoso. O pé reflete, de uma maneira muito fiel, todos os danos causados pela doença: vasculopatia, neuropatia sensitivo- motora crônica, deformidades e infecções. As complicações do pé diabético são de grande freqüência, sendo responsabilizadas por cerca de 20% dos internamentos de pacientes diabéticos.
O pé diabético é a situação de infecção, ulceração e/ou também a destruição de tecidos profundos dos pés, associados com anormalidades neurológicas (pan-neuropatia) e vários graus de doença vascular periférica do membro inferior.
FISIOLOGIA
O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina. Este hormônio é responsável pela regulagem da glicemia. Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica, é necessário que a glicose esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina que, quando acionados "abrem" a membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de insulina resulta em altos níveis de glicose no sangue, já que esta última não é devidamente dirigida ao interior das células.
Visando manter a glicemia constante, o pâncreas também produz outro hormônio antagônico à insulina, denominado glucagon. Ou seja, quando ocorre um déficit de glicemia, mais glucagon é secretado visando restabelecer o nível de glicose na circulação.
Por causa dessa anormalidade os pacientes diabéticos têm maior propensão em desenvolver hipertensão, arteriosclerose, doenças oculares, doenças renais, e devem