Punk
Na década de cinquenta após o fim da Segunda Guerra mundial, o terror gótico é esquecido, embora nunca tendo ressurgido totalmente, e surge um novo tipo de horror. Com o uso das primeiras bombas atômicas em seres humanos temos um novo terror a ser explorado: monstros e mutações causadas pela radiação. Os vampiros, gárgulas, castelos mal assombrados e demônios do passado são substituídos pelo medo da radiação, da ciência descontrolada e da tecnologia fora do nosso domínio.
A Ficção Científica chegou para mostrar para a humanidade ameaças de "fora": invasões alienígenas e mortais mutações para as pessoas, plantas e insetos. No caso de alguns filmes de terror do Japão, como Godzilla (1954) e suas sequências, a mutação dos efeitos da radiação nuclear foram destaque. O subgênero só se tornou possível pela ascensão da ciência moderna, sobretudo pelas revoluções operadas na astronomia, na física, química e na biologia.
Godzilla é um grande e importante exemplo da ficção cientifica no terror. Ele é a personificação do medo das armas nucleares. Criado por uma explosão nuclear, seu imenso tamanho, força, terror e destruição evoca a fúria das bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki. Godzilla ainda é um dos monstros mais reconhecidos no mundo, apesar da sua popularidade ter enfraquecido ao longo dos anos.
Além deste, temos outros grandes exemplos do sucesso da ficção cientifica, como Guerra dos Mundos (1953). O filme retrata sobre uma invasão alienígena, que procuravam guerra e destruição na Terra. Orson Welles, como radialista, aterrorizou toda a população de Nova York, interpretando no rádio a história do livro Guerra dos Mundos de H. G. Wells, onde grande parte da população acreditou estar mesmo sendo invadida pelos marcianos. Em 2005, Josh Friedman e David Koepp criam um remake do filme, dirigido por Steven