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FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS - FUNORTE

A RELAÇÃO DOS
MEIOS DE
COMUNICAÇÃO:
COM GETÚLIO VARGAS
E COM OS PODERES LEGISLATIVO E EXECUTIVO
ATUAIS EM FRANCISCO SÁ

PRIMEIRO PERÍODO DE JORNALISMO
DISCIPLINA: REALIDADE SÓCIO-ECONÕMICA E POLÍTICA NACIONAL E
REGIONAL;
PROFESSORA: MARIA RIBEIRO
ACADÊMICOS: Bárbara, Gabriel, Hudson, Johnny, Jonathas, Lucas, Roberto,
Thaís e Vanessa

MONTES CLAROS - 2013

O governo Vargas foi caracterizado por seguir uma linha populista, no entanto, controversa. O populismo é um tipo de governo que defende os interesses da classes menos favorecidas, passando, assim, uma imagem paternalista do governante - Pai dos pobres, assim ficou conhecido Getúlio
Vargas. Vargas usou desse caminho para impedir a autonomia do movimento operário e conter o avanço da cidadania que se aflorava na população.
Na busca intensa de passar uma imagem positiva e de justificar sua tomada de poder para a população em geral, Vargas viu, nos meios de comunicação, a melhor maneira de convencer o povo que o caminho para o progresso tinha de ser guiado pelo governo varguista.
Já em 1931, Getúlio Vargas, preocupado com a imagem de seu governo, cria o Departamento Oficial de Publicidade (DOP) que, em 1934, é substituído pelo Departamento de Propaganda e Difusão Cultural – o DPDC -, anos depois, já sob o regime denominado Estado Novo, torna-se o
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que era subordinado à presidência. O DIP, era o motor que mantinha o Estado Novo. Esse departamento era o responsável pela censura de todos os meios de comunicação, além de cinemas, teatros, livros, e ainda, festas populares, circos, esportes, espetáculos e exposições, ou seja, a liberdade de expressão só existia para o governo varguista. O DIP não só apenas censurava aquilo que não era "conveniente" para a população, mas também era responsável por divulgar as realizações do regime ditatorial, e não menos importante, promover a figura de