Pulp Fiction e Sofistas
Os Sofistas foram os primeiros filósofos a iniciar a chamada “Filosofia moral”, nela, contestando todo o pensamento da physis, o homem, como ente individual, tornou-se objeto de estudo principal. Sendo eles um avanço inovador, porém, necessário na filosofia, foram extremamente contestados por pensadores como Xenofonte, - descreveu como sendo prostitutos e “vendem por dinheiro a sabedoria” -, e Aristóteles – descreveu a sofística como sendo uma sabedoria aparente, e seus estudiosos como mercadores de sabedoria aparente -, e os percussores da hoje conhecida como Cultura Humanista.
O acontecimento para este novo tipo de estudo, foi o esgotamento das vias de pesquisa sobre o principio de todas as coisas. Os sofistas surgiram para mudar o conceito de areté – que antes era vista como uma excelência que nascia com a aristocracia –, a considerando uma excelência política que poderia ser adquirida ao longo da vida em um momento muito oportuno de crise na classe nobre. Suas maiores bases de estudo eram as próprias experiências, onde tentavam possuir o conhecimento em todos os campos, ou seja, por meio do modo empírico-indutivo. Outro fato muito questionado foi o dos pensadores cobrarem pelos seus ensinamentos, mas que de certa forma pode ser explicado pela falta de renda e por não terem uma morada. Era necessário que seus conhecimentos fossem passados para muitos, por isso eles ansiavam por muitos discípulos em suas aulas, assumindo o papel de educadores, não apenas de indagadores. Contrariando o ideal pan-helenico, eles se sentiam mais cidadão de Hélade do que de uma cidade especifica, e com isso viajavam e espalhavam cada vez mais suas idéias.
Por meio destes métodos, conquistaram a liberdade de espírito filosófica, mas, novamente contradizendo os filósofos da physis, não acreditavam na possibilidade de alcançar um absoluto do modo. As suas preocupações eram basicamente a de tornarem os homens pessoas cultas e de pensamento critico. Entre os sofistas,