PSOCOLIGIA HUMANISTA
2901 palavras
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O EXISTENCIALISMO Logo após o término da segunda guerra mundial, a Europa experimenta sequelas do conflito que geram crises políticas, sociais, econômicas, morais, financeiras e de todas as ordens. Surge neste cenário, e espalha-se pelo mundo inteiro, o movimento filosófico existencialista. A experiência traumática da guerra gerou um ambiente de desanimo e desespero, sentimentos que atingiram particularmente a juventude, descrente dos valores burgueses tradicionais e da capacidade de homem solucionar racionalmente as contradições da sociedade. O movimento se propagou rapidamente, já que suas teses correspondiam e esclareciam o momento histórico sobrevindo da guerra. Tanto quanto uma doutrina filosófica, o existencialismo passou a ser identificado também como um estilo de vida, uma forma de comportamento, a designar toda atitude excêntrica, que os meios de comunicação divulgavam com estardalhaço, criando uma autentica mitologia em torno do movimento e de seus adeptos. A imaginação popular caricaturava a figura do existencialista; aparência descuidada, cabelos abundantes e desgranhados, brusco nas maneiras e mal asseado; o existencialista típico, recusava a moral tradicional. Embora uma torrente de injúrias cobrisse os existencialistas, estes não recuavam e afirmavam que seu comportamento não poderia ser julgado mediante os padrões vigentes, pois tinham como projeto, justamente, lançar as bases de uma nova moral. O interesse de que o existencialismo se tornou alvo, espalhou-se até mesmo em manifestações genuinamente populares, como o carnaval brasileiro. No início dos anos 50, seguindo a tradição típica do repertório carnavalesco de satirizar acontecimentos da atualidade, uma marchinha fez enorme sucesso abordando o assunto:Chiquita Bacana lá da Martinica
Se veste com uma
Casca de banana nanica
Não usa vestido, não usa calção
Inverno pra ela é pleno verão
Existencialista (com toda razão!)
Só faz o que manda o seu coração Os principais representantes