Psicologia e misticism
A psicologia é uma área da ciência, isto é, antes de afirmar qualquer coisa ela faz estudos, experimentos e se baseia na possibilidade de repetição daquele resultado. Claro que, como ela lida com seres humanos, ela não é uma matéria exata, mas se baseia em princípios científicos para existir.
É verdade que a Psicologia não consegue explicar tudo a respeito do ser humano. Ainda há muito a decifrar, dilemas para resolver. A realidade está em constante movimento, novas descobertas e teorias científicas modificam os modelos, as pessoas se adaptam aos novos tempos, produzindo novas perguntas para a Psicologia.
Já o misticismo, é uma filosofia que existe em muitas culturas diferentes e que se reveste de várias formas. Místico é todo aquele que não concebe a separação entre o Universo e os seres. Por definição natural, misticismo é a prática, estudo e aplicação das leis que unem o homem à Natureza e a Deus. E que usa de “poderes” adivinhatórios, e/ou místicas estão sendo associadas ao fazer e ao saber psicológico. O tarô, a quiromancia, numerologia e os búzios são alguns exemplos da prática mística.
Como dito anteriormente, alguns psicólogos podem cometer o erro de combinar as técnicas e teorias da Psicologia com conceitos e procedimentos místicos, anticientíficos, como astrologia, tarô e outras práticas adivinhatórias. Claro que eles têm o direito democrático de pessoalmente acreditar nestes conceitos. Mas também possuem responsabilidades com a ética profissional. Porém essas práticas são incompatíveis com a Psicologia, pois vão contra os métodos e princípios. Por outro lado, assim como o psicólogo não deve misturar misticismo com psicologia, se ele for agnóstico ou ateu, ou segue alguma ideologia política, não deve utilizar seu trabalho com psicologia para promover essas crenças. Seria o mesmo erro com outro conteúdo.
As pessoas têm o direito de oferecer e de buscar ajuda de fontes sem comprovação científica. Os cientistas não