Psicologia jurídica
Existem diversos tipos de violência e qualquer pessoa pode ser vítima dela. Temos a violência física, psicológica, sexual. Ela pode ocorrer tanto no ambiente familiar quanto fora dele. A violência pode atingir qualquer tipo de pessoa, mas se torna mais preocupante quando atinge crianças, pois estas são mais frágeis e não possuem tantos mecanismos de defesa. Sem contar, que podem levar os traumas pelo resto da vida, assim, devem ter uma atenção especial pelo Direito e Psicologia.
A violência deixa traumas em suas vítimas, assim, estas manifestam vários níveis de estresse e sintomas, e a recuperação da vítima vai depender das características e da predisposição da própria vítima, da gravidade, intensidade do fato, e da maneira como ela percebeu e interpretou os acontecimentos.
Os efeitos mais negativos costumam ser o de natureza psicológica. Porém não são únicos. Podem aparecer sequelas no funcionamento comportamental, social, cognitivo e físico das vítimas. O importante é o modo como a criança vê os fatos. Se ela percepciona as situações como reais, elas ficam reais nas suas consequências. É muito importante como os fatos são percebidos e vivenciados por aquela pessoa, no contexto de suas circunstâncias.
A questão do abuso e maus-tratos a infância vem reforçando a importância e o papel da família na formação do indivíduo e na sua predisposição para conduta violenta. Nesse aspecto são relatados três modelos. Temos o modelo da continuidade homotípica (propõe que aos maus-tratos sofridos na infância corresponde o tipo de conduta na vida adulta); o modelo da continuidade heterotípica (afirma que os maus-tratos na infância não são originados por distúrbios específicos de conduta, havendo um grande número de efeito deles decorrentes); por fim o modelo da não continuidade ( afirma que não existe uma linha de continuidade entre os comportamentos posteriormente sofridos na infância e os comportamentos posteriormente