Psicologia juridica

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PSICOLOGIA | | PSICOLOGIA: aspectos históricosDando início à nossa disciplina de psicologia jurídica, gostaríamos de convidá-lo a refletir sobre a psicologia enquanto ciência, tendo, sobretudo, a preocupação de contribuir para sua formação profissional de maneira ativa, crítica e consistente. Julgamos que esta reflexão deve ser feita com o objetivo de se entender a produção histórica da ciência psicológica para, a partir daí, entendermos o seu conceito mais contemporâneo, seu objeto de estudo e metodologia de investigação.

Nesse sentido, essa unidade inicia o estudo da psicologia em uma perspectiva histórica, ou seja, a partir do ponto de vista que apreende a ciência psicológica como uma prática social e que entende serem os seus fundamentos, históricos e filosóficos, intimamente ligados à própria forma do homem viver e se expressar na sociedade.

Como já sabemos, a humanidade desde sempre colocou inúmeras questões acerca do mundo que a rodeia, procurando respostas que lhe atenuassem a angústia e a inquietação. Contudo, a Natureza não foi o único objeto destas interrogações. Este também passou a refletir sobre si mesmo e sobre a vida humana, nomeadamente sobre as suas emoções, inquietações, sentimentos, o porquê da existência, do nascimento, da morte... É deste modo que nasce o conceito de alma, onde reside a raiz etimológica da psicologia: psyché (alma , mente) + logos (razão, estudo). Todavia, o termo psicologia só aparece no século XVI com Rodolfo Goclénio.

Tem-se afirmado que a Psicologia é uma ciência com um longo passado, mas com uma curta história. Tal frase lança luz sobre o fato de os povos de todos os tempos e de todas as culturas se terem ocupado dos problemas da alma e da vida humanas. Alguns filósofos da Antiga Grécia pensavam que a alma era "ar", outros, que eram os odores , os elementos vivificantes. Platão (427- 347 a .C.) concebia a alma separada do corpo e imortal, com capacidade de ocupar outro corpo quando a matéria (o corpo) de

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