Psicologia juridica

742 palavras 3 páginas
Liene, Martha Leal. Psicologia jurídica: História, ramificações e áreas de atuação. Diversa, 2008.
A relação entre a Psicologia e a justiça está relacionada com o mistério que alguns crimes apresentam. Alguns autores afirmam que esses tipos de delitos não estavam relacionados com interesse lucrativo ou paixão, e sim a outra configuração associada com valores básicos dos homens. Ainda, Bonger (1943) afirma que a Psicologia aliada à justiça apareceu no cenário das ciências com a publicação do livro Psychologia Naturelle, que mostra os estudos do médico francês Proster Despine sobre crimes graves daquela época. Ao final da obra ele conclui que o infrator não apresenta enfermidade física ou mental, ao contrário, o mesmo age motivado por sentimentos nocivos como ódio, vingança, ou seja, ele carece de interesse de si mesmo. Despine, a partir desses estudos, passou a ser considerado o fundador da Psicologia Criminal, que surgiu em 1875 no âmbito das ciências humanas com o intuito de estabelecer a relação entre crime e criminoso. Ela se torna essencial ao ajudar a entender a conduta e a personalidade de um criminoso, tendo em vista os fatores que levaram o mesmo a praticar o delito para que assim seja possível prevenir sua repetição. Ademais, considera-se que a Psicologia Criminal é essencial para todos os profissionais do Direito Penal e também para a polícia, pois é importante para os mesmos saberem quais características psicológicas são mais aptas ao cometimento de cada tipo de delito. Boger, afirma que a Psicologia Jurídica também é de muita utilidade para os indivíduos que trabalham em presídios e manicômios, pelo mesmo motivo citado acima. Outro autor que se destacou nesse assunto foi o alemão Kurella, que fez estudos sobre os aspectos dos infratores, como crueldade e a falta de piedade. Ele também se preocupou em explicar a influência que o meio ambiente possui sobre o psíquico das pessoas, onde a classe social tem grande empenho nas características psicológicas

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