psicologia juridica
Fausto Eduardo Menon Pinto1
Prefeitura Municipal de Descalvado
Endereço para correspondência
MIRA y LÓPEZ, Emílio (2005). Manual de psicologia jurídica. 2 ed. atualizada. Campinas: LZN. 421 p. (Tradução e notas: Ricardo Rodrigues Gama).
No século passado, Emílio Mira y López (1890-1968) foi considerado, entre seus pares, um dos pensadores de maior expressão intelectual que mais influenciaram o estudo e a disseminação de temas psicológicos por todo o mundo. Uma de suas brilhantes obras, talvez pouco divulgada no meio acadêmico, é o livro Manual de psicologia jurídica, confeccionado em capa dura e publicado pela LZN Editora, com uma coletânea de 16 (dezesseis) capítulos e mais um apêndice geral sobre a Legislação Brasileira, que visam à discussão do papel da psicologia no campo do direito. Segundo sugere o próprio autor, o objetivo do livro é fazer uma breve exposição da psicologia, no panorama do conhecimento científico, e com isso auxiliar o jurista em seu trabalho diário, quer seja nos tribunais, quer seja nas varas da infância e da família.
Logo no primeiro capítulo, faz-se um retrospecto acerca da origem da psicologia moderna, refletindo as principais linhas de pensamento psicológico, sendo elas as principais, pelo menos no caráter de publicação em livros: o condutivismo (o que se convencionou chamar de behaviorismo) e a psicanálise. O autor situa esse conhecimento para a área do direito, especificamente situando-o dentro da ciência do comportamento e dos processos inconscientes, discutindo, pois, os objetivos desse saber na psicologia jurídica.
No segundo capítulo, intitulado Estatística da personalidade humana, o autor destaca algumas particularidades que pertencem ao estudo da psicologia geral. Entre elas, estão o temperamento, a inteligência, o sentimento, o caráter, a associação de idéias e a imaginação. É interessante notar que, na parte em que se comentam sobre os sentimentos, emoções e afetos, propõe-se