Psicologia hospitalar
A atuação do psicólogo hospitalar pode ser justificada pela dificuldade proveniente do processo de adoecer, pois tal experiência provoca angustia, dor, medo, raiva, revolta e muitas vezes depressão, tornando então muitas vezes necessária a intervenção do psicólogo.Sendo assim pode-se dizer que o trabalho do psicólogo hospitalar é objetivada pelos seguintes aspectos: verificar como o paciente esta processando as informações trazidas pelo médico, enfermeiro, e familiar, elaborar com o paciente a situação vivenciada, tentando compreender o que se passa e quais os limites, diminuição dos medos básicos, das ansiedades, e das angustias em níveis tolerados pelo paciente, priorizar ou relativizar as dificuldades do paciente. ( Alamy, 2007)
A importância da utilização de testes psicológicos como instrumentos com qualidades psicrométricas comprovadas deve ser considerada pelo profissional Psicólogo Hospitalar.
É de fundamental importância identificar que alguns instrumentos variam em seus objetivos e alcance e devem ser considerados em seus diferentes aspectos. Algumas variáveis tais como o objetivo da avaliação psicológica, contexto em que se insere, tempo disponível do profissional e paciente, treinamento do profissional, características do quadro do paciente, devem ser pontuados na prática do Psicólogo na área da Saúde. O Brasil tem sido identificado em várias pesquisas como um dos pioneiros mundiais na construção de uma nova especialidade em Psicologia, a Psicologia Hospitalar, que agrega os conhecimentos da Ciência Psicologia para aplicá-los às situações especiais que envolvem os processos doença-internação-tratamento permeados por uma delicada e complexa relação determinada pela tríade enfermo-família-equipe de saúde. Não se trata, portanto, de simplesmente se transpor o modelo clássico de trabalho psicológico e psicoterápico desenvolvido no consultório para o hospital, mas do desenvolvimento de teorias e técnicas