Psicologia forense

4138 palavras 17 páginas
1- INTRODUÇÃO:
O conceito de família vem sendo modificado e evoluído, no decorrer da história. A estrutura familiar patriarcal legitimava o poder masculino sobre todos os outros membros da família. A família romana, que esta na base da instituição familiar brasileira, tinha no pater famílias, o senhor absoluto. Segundo Engels (1944), a expressão família foi criada pelos romanos, com a intenção de nomear um novo organismo social, cujo chefe tinha sob suas ordens a mulher, os filhos e certo numero de escravos, submetidos ao poder paterno romano, com direito de vida e morte sobre todos eles. Assim sendo, essa família estaria embasada no domínio do homem, com a finalidade de procriar filhos de paternidade incontestável, inclusive para fins de sucessão. Foi a primeira forma de família fundada sobre condições não naturais, mas econômicas, resultando no triunfo da propriedade individual sobre a compropriedade espontânea primitiva.
Com o passar do tempo, a função econômica da família perdeu o sentido, pois a família não era mais unidade produtiva. Contribuíram para a perda dessa função, as progressivas emancipações econômica, social, feminina e a drástica redução do numero médio de filhos das entidades familiares (Lôbo, 2003).
Villela (1980:11) afirma que, de uma unidade proposta para fins econômicos, políticos, culturais e religiosos, a família passou também a ser encarada como um grupo de companheirismo e um lugar de afetividade.
Reconhecendo a afetividade como sendo uma das características da família atual, Oliveira (2002) a ela assim se refere: a afetividade, traduzida no respeito de cada um por si e por todos os membros da família, exalta que esta deva ser respeitada em sua dignidade e honorabilidade perante o corpo social (p.233).
O Direito de Família, em conseqüência à evolução do conceito de família, vem retratando a valorização da afetividade nas relações entre os familiares. Muitas vezes, é penosa e angustiante a busca pelo judiciário, a fim de buscar

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