Psicologia do amor
Irvin, um psicoterapeuta conceituado, apesar de não gostar de trabalhar com pacientes apaixonados, aceita tratar Thelma (uma mulher de 70 anos casada) pois acredita que esta não sofre de amor mas sim de alguma variante que confundia com esse sentimento.
Na primeira consulta, Thelma confessa que passa á 20 anos por graves problemas de depressão e tentativas de suicídio, desde aí procura a ajuda de vários psicoterapeutas. Irvin desde logo fez a paciente prometer-lhe que durante os próximos 6 meses, ela não desistiria da terapia nem cometeria nenhuma tentativa de suicídio. Thelma confessa também que há oito anos atrás envolveu-se com um psicoterapeuta (Mathew) e desde então que não o consegue esquecer. Tem vindo a ser acompanhada, ao longo destes 8 anos, por outros psicólogos, contudo nunca mencionara o caso com Mathew, que é o problema central da sua vida.
Thelma viu em Mathew alguém em quem podia confiar tudo. Alguém que a aceitava apesar de todos os seus defeitos e histórias depressivas. Até aqui a sua relação fora estritamente profissional, até que um dia se encontraram ao acaso, fora do consultório, e o que começou por um simples café acabou numa noite de paixão. Esses 27 dias que passara com ele, foram os melhores da sua vida afirma.
Após esses maravilhosos dias, Mathew afasta-se, e Thelma tenta à força contactá-lo e vê-lo. Passados vários dias, quando consegue finalmente a sua atenção, Mathew pede-lhe para esquecer aqueles dias que estiveram juntos e diz-lhe que ambos têm que seguir com as suas vidas. Remata contando-lhe que tem alguém na sua vida.
Thelma, que passava os dias em casa quase sem dormir e comer, não aguentou o sofrimento e tentou suicidar-se.Irvin fica espantando com a obsessão amorosa de 8 anos, pela qual a sua paciente estava a atravessar. Ao longo da terapia eram poucos os avanços, apesar do seu esforço, Thelma parecia apenas seguir a sua consciência e vontade (talvez por isso pensasse várias vezes em desistir da