psicologia carceraria
Para o levantamento de dados foram utilizados como método, a entrevista estruturada e a observação in loco. Na entrevista foram abordadas questões relacionadas ao modo de trabalho do psicólogo, quais os principais problemas enfrentados por ele no desempenho de sua função e quais suas perspectivas para com o trabalho realizado junto às apenadas. De posse da autorização da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (SEJUC), entramos em contato com a psicóloga e agendamos nosso primeiro encontro onde na ocasião foi feita a entrevista em seu local de atuação, com o propósito de coletar através de questionário, dados pessoais, acadêmicos, profissionais, além de observação in loco. Em nosso segundo encontro, foi possível perceber um cenário caótico e precário do sistema prisional no Rio Grande do Norte, no tocante à falta de apoio de profissionais especializados de outras áreas da saúde como médicos, enfermeiros, odontologista, nutricionistas entre outros, que possam atuar de forma multidisciplinar. Muitas vezes, esta insuficiência de profissionais justifica-se pela resistência e insegurança dos mesmos em trabalhar com este público específico. Percebemos também uma carência de agentes penitenciárias para auxiliar no traslado das apenadas para realização de exames e consultas dentro e fora do presídio. Com isso, constatamos que tais entraves